21 dezembro, 2010

01 março, 2010

Litoral Alentejano e suas praias

Litoral Alentejano e as suas praias
O Alentejo Litoral é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região do Alentejo, dividida entre o Distrito de Setúbal e o Distrito de Beja.
Tem uma área de 5 261 km², a sua população em 2001 era de 99 976 habitantes. Compreende 5 concelhos, o de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines.
A costa dos encantos
Se o Alentejo é um local especial, com as suas planícies sem fim, as suas cidades bem conservadas e a autenticidade dos seus costumes e tradições, que dizer do respectivo litoral? Entre a foz do Sado, imediatamente a sul de Setúbal, e a foz da ribeira de Odeceixe, a sul da Zambujeira do Mar, estende-se uma costa paradisíaca, ora selvagem, ora acolhedora, alternando praias muito frequentadas com troços de arribas rochosas onde se pode desfrutar de uma Natureza em estado puro.
Terra das cores e dos contrastes, onde serras e praias convivem em perfeita harmonia. As praias da costa alentejana são, para os que lá passam, de uma beleza fantástica e inesquecível.
Tendo como horizonte o Atlântico, este "pequeno território" plantado à beira-mar representa o testemunho das suas gentes, das tradições e costumes de fainas de terra e mar.
Com os seus 130 km de paisagem costeira, fauna e flora diversificada, o Litoral Alentejano é uma das mais belas zonas costeiras a nível europeu. Desde o Estuário do Sado até às falésias do Parque Natural e Costa Vicentina encontram-se caminhos de paisagem muito diversificada, onde apetece ficar para o O resto da vida.
Aqui "respira-se" uma calma invejável, tranquilidade e sossego.
Muitas e belas praias existem no Litoral Alentejano
Pela originalidade. Esta zona é a única em Portugal, e das últimas na Europa ….
É um dos troços mais bem preservados do litoral europeu. Ao longo desta extensa linha de costa desfilam zonas de areal e dunas com arribas altas. Até à foz do Mira, em Vila Nova de Milfontes, predominam as dunas. A partir daqui, a falésia rochosa começa a marcar presença, ainda que cortada por areais como o Almograve, para ganhar toda a expressão nesse fantástico cenário natural que é o Cabo Sardão.
Praia do Malhão
Praia Vila Nova Milfontes
Praia das Furnas
Praia da Arrifana
Praia do Almograve
Zambujeira do Mar

16 fevereiro, 2010

OS ALENTEJANOS E AS SUAS ANEDOTAS



OS ALENTEJANOS TEM HUMOR NATURAL
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida.
Uma excursão de espanhóis no Alentejo...
Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis.
Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
-Agora vou falar com este português... - e foi ter com o alentejano:
- Hola, como te chamas?
- Toino...
- Eu também me chamo António ! Qual é a tua profissão ?
- Sou músico...
- Eu também sou músico... E que tocas ?
- Toco trompete, e tu ?
- Eu também toco trompete. Uma vez fui à Festa de Nossa Senhora
do Remédios e toquei tão bem, que a Senhora se baixou do andor e começou
a chorar.
- E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tão bem, tão bem,
que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me:
- Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez
chorar a minha mãezinha

Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!

É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?


15 fevereiro, 2010

Alentejo - coentros em todos os pratos



O Litoral Alentejano estende-se ao longo de cerca de 120 quilómetros, incluindo os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. As praias são o grande atractivo. A natureza a grande riqueza a fruir e preservar para as gerações seguintes. As vilas mais para o interior guardam segredos nos castelos, mesquitas transformadas em igrejas, cisternas e relógios de sol. Os petiscos, todos sabem a coentros - o arroz de coentros, a sopa de coentros, as migas com coentros, os ensopados também têm coentros...






01 fevereiro, 2010

Poema sobre Porto Covo

Escarpas esculpidas pela bravura doce do mar
Nas ondas do vento recantos de natureza ímpar
Falésias que contam estrelas-do-mar
Pintadas no céu em flores de emoção

Nas mãos do coração embalam em mim
O refúgio completo corais de pérolas
Cantam no mar encontros de paz
Vivos momentos a íris bebe liberdade

Nas asas das gaivotas voam os cabelos
Penteados pela brisa aromas marinhos
De olhos fechados percorre os céus
Auspiciosos sentidos abraçados

Vagueiam nas minhas veias os sorrisos
Das inerentes narrações sem palavras
Ilha de sonhos enamorados vislumbro
Ávidas correntes na lonjura do olhar.

Ana Coelho





31 janeiro, 2010

Porto Covo - Forte Ilha do Pessegueiro



Ilha do Pessegueiro

Terão sido os Cartagineses os primeiros a estabelecerem-se na Ilha antes ainda da II Guerra Púnica (218-202 a. C.). Mais tarde entre o sec.I e Sec V foram os Romanos que aí estabeleceram um centro um centro produtor de preparados de peixe do qual restam vestígios dos tanques de salga. Foi durante séculos refúgio de piratas e este facto terá sido o factor determinante para que em 1588 ter inicio da construção do forte. Esta construção é interrompida devido à construção do Forte de S, Clemente em Vila Nova de Milfontes. Filipe III em 1603, recomeça a construção mas todo este projecto que incluía um porto marítimo é pouco depois interrompida definitivamente. Entre 1661 e 1690 é concluído o "Forte de Fora".
Destinado defender a costa de piratas e corsários foi mandado edificar por Dom Pedro II . Era então usado em conjunto com o fortim erigido na própria ilha, arruinado pelo terramoto de 1755. É conhecida a existência de guarnição até pelo menos 1844.