01 fevereiro, 2010

Poema sobre Porto Covo

Escarpas esculpidas pela bravura doce do mar
Nas ondas do vento recantos de natureza ímpar
Falésias que contam estrelas-do-mar
Pintadas no céu em flores de emoção

Nas mãos do coração embalam em mim
O refúgio completo corais de pérolas
Cantam no mar encontros de paz
Vivos momentos a íris bebe liberdade

Nas asas das gaivotas voam os cabelos
Penteados pela brisa aromas marinhos
De olhos fechados percorre os céus
Auspiciosos sentidos abraçados

Vagueiam nas minhas veias os sorrisos
Das inerentes narrações sem palavras
Ilha de sonhos enamorados vislumbro
Ávidas correntes na lonjura do olhar.

Ana Coelho





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